segunda-feira, 1 de dezembro de 2014











 

A mãe II


À vela ali assim, rosto inerte, olhos sem expressão,
Inimaginado comportamento daquela que sempre foi  baluarte da fidalga finésse.
Nem perguntas, nem respostas, muito menos emoção.
Para onde você foi mulher! Mãe..., essa ausência ninguém merece.
Para onde foi sua mente aguçada e observadora,
Não está aqui, não perto da gente...., há se eu soubesse.
Sempre assim foi seu comportamento, mas com a mente gravadora,
Afastou-se como um felino marcado de morte, longe do buliço.
Me fala de suas dores sentidas, da decepção da incapacidade de animação,
Reclame das armadilhas da vida! Cala-se para o sumiço.
Nem uma palavra sobre...,tais comportamentos,
Nem alguma observação de como estou agindo agora,
Vedes como estamos em lamento.

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